segunda-feira, 21 de março de 2011

Poesia também requer criatividade

Novos olhares

Fase de certeza
Fase de determinação
Fase de tudo vai dar certo
E deu.

Fase de medo
Fase de insegurança
Fase de E agora?
E se? E se?

Mas agora abro meus olhos
E passo a enxergar
Aquilo que não se pode ver
Mas se pode imaginar.

Voando no meu mundo
Eu começo a sonhar
E hoje, aqui nesse lugar
Como uma criança eu passo a olhar.

Nathália Galante

um mundo para chamar de meu

Fecha os olhos e imagine o seu mundo. Da forma como você quiser. Fazendo o que você puder sem preocupação, afinal o mundo é seu. Foi esse um dos momentos da aula das crianças. Assumo, tive um pouco de dificuldade em imaginar um mundo desprendido da minha realidade. Cenas de filmes, por exemplo, não saiam da minha cabeça.

No meu mundo o dinheiro não tem tanta importância. Todos ganhariam uma certa quantia e quem quisesse fazer algo a  mais é que seria considerado rico. Não era um meio urbano, eram montanhas. Haviam várias redes e casas de madeira, parecendo chalés. As pessoas sabiam conviver entre si sem inveja ou fofocas. Os vizinhos eram como parentes. As crianças corriam soltas sem medo do que poderia acontecer. E os pais viviam despreocupados pois nunca faltaria nada. todos tinham um contato mais direto com Deus, não ao vivo e a cores, mas mais fortificado em suas orações. Não havia religião definida e cada rezava a sua maneira, porém com as mesmas crenças. Eram tantos detalhes.... incontáveis. Mas o resto fica na minha imaginação mesmo.


A criança que ainda existe

Pensando muito, me empolguei e decidi que vou postar umas fotos que eu tirei. Mas as fotos são de bonecas ok?! Já faz um tempo que não as fotografo. Fazia as roupinhas e tirava as fotos. Ai que fofis! Adoro. Na minha cabeça Barbie não é coisa de criança e sim artigo para vida inteira. Não pra dar para as filhas, elas que tenham as delas! ah não sou má assim, brincadeirinha. Mas lá vai:






Beijinhos beijinhos, tchau tchau!

Saudades de um tempo ainda presente

Segunda aula de laboratório de criação: Voltando a ser criança. Ah maravilha! Ainda sou criança, da minha maneira é claro. Tivemos que levar um doce e um brinquedo que mais nos marcou nesta fase da vida. O Doce: Chiclete. Quer saber porque marcou tanto para mim? Porque a minha mãezinha não me deixava mascar chicletes e eu sempre quis! Então, comia escondida. Fato. O brinquedo: Barbies, Obvio. E elas ainda são muito úteis na minha vida tá, não me desfaço delas nem a força!

Na aula teve de tudo: Hora do recreio (com direito a joguinho de peteca), hora da soneca (deu pra cochilar mesmo, pra quem acorda 4h30min da manhã!), mundo imaginário e o constrangimento de não conseguir encher uma bexiga. É isso aí mesmo que você leu. Foi o seguinte: nós tínhamos que dizer o momento mais feliz de nossas vidas e só com um sopro encher o balão. E quem disse que eu consegui?! Mas tudo bem, é típico da minha pessoa algo assim. Mas gente o meu momento foi muiiiito, maiiis muuuittoooo felliiiz mesmo. A bexiga devia ter estourado, isso sim.

Para próxima aula: Uma poesia sobre este dia.
Pensamento constante: *#$%@
Entendeu? Não? Ah acho que sim.

domingo, 20 de março de 2011

O animal da minha imaginação

E finalmente eis o que surge da minha mente confusa:


Nome: Espectatulus Transportation                                                           

Família: Transportations Felinicius

Locomoção: Ser flutuante que se teletransporta através de ondas sonoras de seus familiares. 

Reprodução: Feita através de junções de ondas eletromagnéticas a uma distancia mínima de 3m. As informações básicas são transportadas e trocadas entre si. A reprodução do Espectatulus não distingue os sexos. Fêmea e macho podem originar novos animais.

Alimentação: Vive basicamente de pesadelos. Os sonhos bons o enfraquecem, assim tem que buscar outros meios de sobrevivência. Quando preciso recorre aos pensamentos pecaminosos.

Habitat: Transportation não pode ser visto a olho nu, sendo assim pode viver nos mais inesperados locais da sua casa como: Debaixo do travesseiro, entre os lençóis, no fundo da gaveta ou até mesmo entre livros e roupas. Prefere o meio urbano ao rural.




No caminho

Criar um animal imaginário. Tarefa complicada mas ao mesmo tempo divertida. É claro que não tive somente uma ideia. Antes aparecem os terríveis rascunhos. E como o intuito deste blog é o meu processo criativo, Por que não mostrá-los? E aqui estão eles:





Todos inspirados na minha arte da infância.

Momento inspiração

Na primeira aula, Dani nos pediu para criarmos um animal imaginário. Como você quisesse, desde que fosse desprendido de nossa realidade, algo completamente lúdico. E onde buscar inspiração?! bem, não saía da minha cabeça um quadro que eu fiz em 2001, com 8 anos de idade!

Ele é bem feinho gente, mas na época foi feito de coração. Detalhe: Quando eu o fiz me inspirei no programa da Eliana. É isso mesmo. Tinha aqueles quadros de ensinar artes e desenhos, e naquele episódio foi algo parecido com esta obra-prima.

Então vamos começar!

Justo na nossa primeira aula: Laboratório de criação. E o que seria isso?! Tá, para exercer nossa criatividade. Bem isso eu imaginei. Mas como?! Dinâmicas? Trabalhos? Brincadeiras? Na verdade é tudo isso e muito mais. Bem doido para quem está por fora. Importantíssimo para quem está por dentro. Mas eis a questão: Exercer nossa criatividade ou nossas loucuras?! A resposta?! Os dois! Afinal, se você for pensar bem, é algo que sempre está junto.

Vamos começar. desenharemos um carneiro. Ok. Isso é igual a uma ovelha? Ah ninguém sabia. Vamos imaginar então. Eis o meu:


É parece um poodle. Mas não parou aí. Vamos desenhar uma flor e um gato. E aqui estão eles:


Minha flor é uma rosa e o meu gato só tem a cabeça. Gente, nós tínhamos pouco tempo. Mas agora que tal um batom?! E aqui está ele:

Agora, fecharemos nossos olhos e iremos imaginar um dragão. Como você quiser. Afinal não existem dragões de verdade e é nessa hora que os motores da nossa criatividade devem estar à ativa. E os meus funcionaram dessa maneira:

HAHA ele tem focinho! Péssimo Nathália, péssimo. Admito que a primeira coisa que eu pensei foi em "Coração de dragão", a cena que ele está acorrentado e pronto para ir dessa pra melhor. Tão triste. Não sei porque pensei nisso. Só sei que se é da minha imaginação ele pode ter focinho ou seja lá o que for. É o MEU dragão. Lindo. 



De como cheguei até aqui

Bem, como todos sabem este blog foi criado especialmente para as aulas de Laboratório de criação da minha faculdade de Moda na UVA. Mas acho que seria bem interessante contar um pouco da minha história: De como optei pela moda até quando cheguei aqui. Assumo que eu teria que escrever muito, muito mesmo. Minha história daria até um filme! Tá. Agora eu exagerei. Mas ah, quem sabe um dia né?! Eu disse que sonho demais... Mas então, vamos lá.

Não me lembro a idade ao certo, só lembro que era muito pequena quando optei pela moda. Devia ter uns 7 ou 8 anos quando ganhei um jogo da memória com desenhos de várias profissões e uma delas era uma mulher com uma fita métrica no pescoço e um bloco de desenho. Não sabia ao certo o que era aquilo, então minha mãe me respondeu: Estilista. Parece mentira, mas só sei que antes de dormir eu falei para ela "Mãe já sei o que eu quero ser, Estilista!".

Assumo, no começo nem sabia o que era isso. Só sabia que desenhava roupas e isso eu sempre fiz. Mas fale a verdade, qual criança não fazia as famosas "Bonequinhas de papel" e desenhava suas roupas. Era uma ótima brincadeira, eu amava. Então, na 4° série eu desenhei meus primeiros croquis, minha mini-coleção! amostrei para a minha professora que sabia do meu desejo, eu achei que a cara dela não foi muito agradável não, nossa o seu rosto acabava com os meus sonhos! Mas nem liguei. Minha família adorou, mas eles não são muito confiáveis nessas opiniões. Assumo de novo, minha professora tinha razão. Minhas bonecas eram decepadas coitadas, não tinham mãos, nem pés, nem cabelos e muito menos os olhos e boca. Mas vamos combinar, eu era uma criança, ainda tinha muito a aprender. E aprendi.

Conforme ia crescendo buscava informações sobre moda e o que um estilista realmente fazia. Para quem antes não sabia nem o que era um Prada, agora eu sabia tudo. Começei a comprar minhas revistas em 2008 e desde de lá não parei mais. pesquisava sobre as faculdades, evoluia nos meus desenhos e tinha cada vez mais certeza de que esse era o meu caminho.

Então foi chegando o 3º ano do ensino médio e o vestibular estava ali. Nunca tive muito apoio nas minhas decisões, não que minha mãe fosse má pessoa mas eu não tenho muito dinheiro, não tinha como pagar uma mensalidade tão cara e ela achava que moda era coisa de gente rica. Minha única solução era ganhar uma bolsa de estudos. Fora isso só me restava que meus tios e minha avó pagassem pra mim, algo que eu nunca teria coragem de pedir. Concentrei todas as minhas orações para conseguir uma boa nota no ENEM e garantir minha vaga no Prouni.

Aberta as inscrições, mais um trauma: 1 vaga. Uma mísera e única vaga. Obvio. Comecei a chorar. Chorei, chorei, chorei e não parei mais. E as notas de corte não me deixavam dormir, nossa que semana péssima aquela. Passaram-se 2 dias e adivinhe: A nota de corte subiu. Me tirou. Ah como eu queria matar a pessoa que me tirou, e como queria. Ok, foi só naquele momento, mas ahhh que raiva. Chorei. E chorei mais. Chorei, chorei, chorei. Parecia uma pessoa em depressão olhando para as paredes cabisbaixo. Juro, não estou exagerando. Mas, no último dia minha prima, Ah minha querida e linda prima, viu que a nota de corte tinha abaixado. No dia seguinte: Consegui! A vaga é minha! Felicidade incontrolável. Mas vinha o pior: O medo e a insegurança. Mas estes estão sendo controlados. É só mais uma fase que tenho que passar, e tenho certeza que estou no lugar certo, onde realmente deveria estar. E ninguém me tira daqui, nem eu mesma.

Quem sou eu?

Eu sempre considerei essa pergunta um tanto como difícil, afinal se definir é se limitar. Por isso não tenho definição, mas posso pelo menos tentar. Já tive que dar essa resposta em muitas fases da minha vida e em cada uma era algo diferente, muitas mudanças e descobertas sobre mim mesma.

Primeiramente sou estudante de moda na Universidade Veiga de Almeida. De como cheguei atá aqui? Ahh essa história é muito longa, merece até um post só para ela. O que eu farei em breve. Mas o básico que você deve saber sobre mim não é tão básico assim. Sou um tanto perfeccionista e muito sonhadora. As vezes penso que sou confusa demais, penso não, tenho certeza. Até que existem pessoas que sempre me compreendem, mas o problema é que eu mesma não me entendo. É um mar de pensamentos que parecem dar um nó e nós não sabemos como desatar. Sempre me acham tímida, mas não sou nem um pouquinho, digamos que sou reservada. Quando estou na companhia de amigos verdadeiros, sou alegre demais e sincera a todo momento. 

Não sou do tipo que julga ninguém e muito menos se acha melhor. Sou o ídolo de minhas crianças, meus priminhos. Adoradora do cinema clássico, Audrey Hepburn concerteza é uma inspiração. Adoooroooo animais, tenho um poodle chamado Joe Jr e agora tem o Mutley, um Husk de 2 meses que não é meu mas é como se fosse. E é claro, sou fanática por Paramore. 

É isso. Se esqueci de algo, com o tempo meus queridos leitores, vocês concerteza irão descobrir.
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