terça-feira, 21 de junho de 2011

Making Of


Depois do projeto pronto, deveríamos fazer um Making of de todo o processo. Como já disse em outros posts, perdi tudo do meu computador e esse vídeo foi feito na minha tia, estresse total. Ficou bem diferente do que foi pedido, mas nem por isso significa estar errado, Basta prestar atenção.

Projeto Final

É chegada a hora de por tudo o que aprendemos em prática. A proposta é criar um produto baseado no coral-sol, nos ensinamentos de Yoham, na sustentabilidade e em todas as informações absorvidas durante o período. Decidi criar uma mini-coleção inspirada nos anos 20. Todas as peças tem aplicação do esqueleto do coral lapidado, detalhes minuciosos. E foi dessa palavra, detalhes, que partiu todo o projeto. Para as pranchas resolvi deixar o papel com um ar antigo através de café e a queima das folhas.













Observe

Olhando a imagem a seguir, o que você pensa que é? Se não souber melhor! Essa é a proposta da visão fragmentada.


A figura acima é uma parte da imagem abaixo:




Inspiração

Depois de tantas colagens no painel de laboratório de criação, decidi fazer algo diferente na parede do meu quarto. estava cansada daquela imensidão laranja, decidi cobrir tudo! O que acharam?

Pausa para a diversão

Para os próximos projetos, uma viajem até Ilha Grande seria essencial. Para mim foi bem difícil, por causa da parte financeira, mas nós sempre fazemos um esforço né. Momento pré-Ilha foi bem estressante: sem dinheiro, gente que deu pra trás, troca de dia, madrugar... Mas tudo valeu a pena, além da experiência, a diversão foi enorme.

Medo de ter medo

Dormir cedo no dia anterior, roupa confortável e toalha de rosto. Foi o que a Dani pediu para a próxima aula. Ah e mais: Decorar um poema inteiro, a "Filosofia do sucesso". Sabíamos que era a aula do medo, MEDO do que seria isso. Decorei, assumo que perturbei muito meus pais até gravar tudinho. Mas gravei. E o medo chega mais perto, mais perto, mais perto e chegou. Dentro da sala, escuridão, música que dá sono, um balde d'água. Regras: Não rir, não rir de nada, nem sozinho. Deus e agora?! Eu só rio nas piores horas. Medo de rir, estou começando a entender tudo isso...

Bem, não vou descrever exatamente como foi a aula, perderia a graça pra quem um dia possa ter essa aula. Mas digo que, tiverem momentos constrangedores. O medo realmente estava ali. Medo de não decorar, medo de rir, medo de ser o último, medo de pagar migo, medo de não ter um futuro, medo da concorrência. Momento de reflexão sobre o mercado de trabalho. um medo que sempre tive, um medo que estou vencendo.

Absurdo duplo

Mais absurdo que o meu produto absurdo, é que não tenho nada para amostrar aqui. Como já disse, perdi tudo do meu computador. O trabalho se baseava em criar um produto totalmente fora da sua realidade é é claro, ligando ao coral-sol. Mas dessa vez teria mais um porém: ligar a um capítulo do livro "A força dos modelos mentais". Teríamos que fazer um vídeo e uma peça promocional do produto.

Surpreendendo a todos chega no mercado o revolucionário Aniveg! Uma fórmula que transforma o vilão coral-sol em uma linda peça ornamental: flores! na verdade, o ser marinho passaria a ser terrestre e faria fotossíntese através do sol. No vídeo usei fotos amostrando todo o processo de uso e utilidade do Aniveg, com modelos super famosas, Barbies! Fiquei bem satisfeita com o resultado, e as modelos também.

Roscas sem furos

Chegou a hora do primeiro dos trabalhos malucos de Danielle Spada. Pra quem não sabe todo o período foi baseado no Coral-Sol, um invasor marinho que vem prejudicando o ecossistema de ilha Grande. Na proposta do doce teríamos quer criar uma receita inovadora baseada no bendito coral. A aparência deveria ser bem diferente também. Surtando em 1,2,3... Surtei! Mas pra falar a verdade, quem não surta?! É um ambiente novo, trabalhos novos, desculpe mas parece ser mais complicado do que uma prova de física.

Passava os dias e a ideia não vinha. mapa feito, objetivo pronto e ideia nada. Pensava nas explicações mas o doce em si era uma missão impossível. Aos 42min do segundo tempo decidi o que ia fazer. Seriam duas receitas: Um bolo com cobertura de doce de leite e frutas secas, e por cima donnuts com calda de chocolate, rum e granulado colorido. Mostra que apesar das roscas serem gostosas e chamativas, a pessoa não sabe que por baixo também há algo que pode ser apreciado, isso comparando o coral-sol ao coral cérebro. Para você poder aproveitar o bolo tem que retirar a rosca.



Como sempre tiveram contra-tempos e o que era para ser um donnuts, se transformou em uma rosca sem furos. Inovador, não?!

Depois de contornar

Agora sim vem a tarefa! Após diversas etapas em torno do "Painel criativo", a atividade seria criar um banco. Você se baseia na imagem abstrata, em uma foto e o mapa mental (como em todos os trabalhos da Dani). Antes de criar vem o objetivo e justificativa, na minha opinião a parte mais difícil.



Primeira vez fazendo um objetivo: Pessoas conseguindo, pessoas quebrando a cabeça, pessoas rindo, pessoas quase chorando. E eu ainda pensando. Ok, coragem de mostrar pra Dani, o que não foi uma boa ideia! Esta peça me diz, me diz não diz pra turma inteira, que era uma viajem hipnótica ou sei lá o que! AHHH Meu Deusss, que que é isso! E se eu quiser fazer uma hipnose Dona Dani?! Hein?! Como sempre a vontade de chorar veio. Me segurei, mas estava bem irritada por dentro. Não, nem tanto irritada mas constrangida. O Objetivo não era tão ruim... eram só palavras mal colocadas. Ajeitando ali trocando aqui ele apareceu e ficou esse mesmo.

Depois de justificar, criar um banco ainda não seria uma tarefa tão fácil. Algumas ideias vieram mas desenhar um móvel não é meu forte. Tentei fazer no computador, e consegui! Ficou lindo! Mas ai vem a parte triste: Como perdi tudo da M* do meu computador, não tenho a representação gráfica. Tentei uns rascunhos mas nada muito bom comparado ao que eu tinha:






A Ideia era ligar a palavra conforto com algo antigo, que remetesse lembranças de quando era peuqeno é só o que importava era o "conforto" com a família. Na prática o banco lembraria uma cadeira de bebê, algo alto em que as pernas ficassem soltas no ar. A parte de baixo teria papéis de parede com um ar vintage. E o conforto no assento seria o essencial, é claro. Na parte de encosto da cabeça, onde traria a sensação do "cafuné".

Depois de colar

Fazer um painel de imagens é só o começo para uma aula de laboratório de criação. Quem pensava que tinha acabada ali, estava muito enganado. Agora a tarefa era fazer um desenho, meio que abstrato, contornando as figuras da colagem. Olha, eu assumo que até agora não entendi muito bem essa proposta. Não gostei muito do resultado não... mas como são as aulas da Dani né, é tudo anormal. O lado bom é que como na vida, no final nós entendemos. Mesmo que antes sofra muito, o final estando próximo ou distante nós entendemos.
Eis as imagens, se não entender sem problemas. É assim mesmo:


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Recomeçando

Bem, em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas por demorar taantooo tempo para atualizar o blog. Não vou dizer que foi por falta de tempo e etc porque não foi. É preguiça mesmo. Mas então, como o título do post já diz estou pronta para recomeçar, e não parar é claro. Durante esse tempo sem postar tive alguns contra tempos, como por exemplo perder tudo do meu computador! Nossa, eu tinha até uns rascunhos de post, imagens dos trabalhos e talz, perdi tudo, TUDO. Por isso, não vou ter como amostrar alguns trabalhos aqui, mas ainda posso falar deles é claro.

Desde de sempre tenho sede por cultura. É assim que eu falo mesmo, piadas internas da época do ensino médio das aulas de sociologia... Na MINHA mente confusa, quando falo cultura digo arte, músicas antigas, clássicos, conhecimento e educação, obviamente. É, estou tentando ser culta... mas sem dinheiro está dífícil. Ainda mais com a Dona Dani Spada me fazendo gastar horrores com esses trabalhos. Tento ser extremamente econômica, isso não quer dizer que eu consiga.

AAHHH e tem mais, meu tio Roberto agora dá aulas na UVA. Ele é o tipo de pessoa maneira mas fala demais, nossa e como fala, é chato. Era da Marinha, só falava de Marinha. Deu aula na UERJ, só falava de UERJ. Agora na UVA, obvio só fala de UVA. Chega em casa e começa blá blá que Dani amostrou o trabalho de fulano, que falou que estava ruim... e o medo?! como fica?! e se for o meu trabalho?! Resumindo, não tem a mínima ideia de por que escrevi tudo isto. Foi pra pegar o ritmo e RECOMEÇAR !

domingo, 10 de abril de 2011

Painel Criativo

Você sabe trabalhar em equipe? Em uma das aulas de laboratório de criação tivemos que saber a resposta para essa pergunta. A tarefa era trazer figuras quaisquer recortadas para fazer uma colagem em um grande painel de madeira. A primeira questão debatida pelo grupo seria a organização em que colaríamos as imagens. Pouco tempo depois fomos percebemos que não era bem isso que importava e sim a divisão de tarefas e a participação de todos. O resultado ficou incrível e ninguém ficou de fora. Confira:








sexta-feira, 1 de abril de 2011

Busca por mim mesma

Em uma das aulas de laboratório de criação foi pedido para ser feito um mapa mental. Folhear revistas, o que te chamar atenção ou houver identidade use! Eu não poderia por exemplo buscar uma foto do Paramore ( o que eu amo), mas sim deixar que as figuras viessem a mim. E eis o resultado:


O resultado foi magnífico, interpretando cada figura com aparentemente alguma característica marcante de mim. McFly simbolizando meus gostos musicais: Paramore, My chemical Romance, 30 seconds to mars, Boys like gilrs e tantos outros. Representantes de Hollywood no lado esquerdo minha gente! A Reese, adoooro. Katherine, comédias românticas me encantam. Hilary e Jojo, quem não gosta dos tipícos filmes americanos de adolescentes frágeis e problemáticas?! Bem, a Kristen ainda tem o que falar?! 
O registro da moda no meu sangue, a comida que me sustenta (ou engorda...), a tecnologia presente a todo momento, a criança existente, a mente a todo o vapor e o amor pelos meus queridos animais. Uma saia de pregas! Não representa a moda, pelo menos não no meu mapa. Diz o quanto foi importante e impactante o meu ensino médio e aquele uniforme, não tão bonito, mas inesquecível. 
E os Clássicos??!!! Meu mapa não seria meu sem os clássicos! Cadê uma Audrey para me representar?! Era o que eu pensava folheando as revistas. E finalmente... Clark Gable e Vivian Leigh aparecem para mim! Pronto, agora sou eu.

Frase: O novo e o velho, o Moderno e o Clássico em um só corpo. Uma só alma.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Poesia também requer criatividade

Novos olhares

Fase de certeza
Fase de determinação
Fase de tudo vai dar certo
E deu.

Fase de medo
Fase de insegurança
Fase de E agora?
E se? E se?

Mas agora abro meus olhos
E passo a enxergar
Aquilo que não se pode ver
Mas se pode imaginar.

Voando no meu mundo
Eu começo a sonhar
E hoje, aqui nesse lugar
Como uma criança eu passo a olhar.

Nathália Galante

um mundo para chamar de meu

Fecha os olhos e imagine o seu mundo. Da forma como você quiser. Fazendo o que você puder sem preocupação, afinal o mundo é seu. Foi esse um dos momentos da aula das crianças. Assumo, tive um pouco de dificuldade em imaginar um mundo desprendido da minha realidade. Cenas de filmes, por exemplo, não saiam da minha cabeça.

No meu mundo o dinheiro não tem tanta importância. Todos ganhariam uma certa quantia e quem quisesse fazer algo a  mais é que seria considerado rico. Não era um meio urbano, eram montanhas. Haviam várias redes e casas de madeira, parecendo chalés. As pessoas sabiam conviver entre si sem inveja ou fofocas. Os vizinhos eram como parentes. As crianças corriam soltas sem medo do que poderia acontecer. E os pais viviam despreocupados pois nunca faltaria nada. todos tinham um contato mais direto com Deus, não ao vivo e a cores, mas mais fortificado em suas orações. Não havia religião definida e cada rezava a sua maneira, porém com as mesmas crenças. Eram tantos detalhes.... incontáveis. Mas o resto fica na minha imaginação mesmo.


A criança que ainda existe

Pensando muito, me empolguei e decidi que vou postar umas fotos que eu tirei. Mas as fotos são de bonecas ok?! Já faz um tempo que não as fotografo. Fazia as roupinhas e tirava as fotos. Ai que fofis! Adoro. Na minha cabeça Barbie não é coisa de criança e sim artigo para vida inteira. Não pra dar para as filhas, elas que tenham as delas! ah não sou má assim, brincadeirinha. Mas lá vai:






Beijinhos beijinhos, tchau tchau!

Saudades de um tempo ainda presente

Segunda aula de laboratório de criação: Voltando a ser criança. Ah maravilha! Ainda sou criança, da minha maneira é claro. Tivemos que levar um doce e um brinquedo que mais nos marcou nesta fase da vida. O Doce: Chiclete. Quer saber porque marcou tanto para mim? Porque a minha mãezinha não me deixava mascar chicletes e eu sempre quis! Então, comia escondida. Fato. O brinquedo: Barbies, Obvio. E elas ainda são muito úteis na minha vida tá, não me desfaço delas nem a força!

Na aula teve de tudo: Hora do recreio (com direito a joguinho de peteca), hora da soneca (deu pra cochilar mesmo, pra quem acorda 4h30min da manhã!), mundo imaginário e o constrangimento de não conseguir encher uma bexiga. É isso aí mesmo que você leu. Foi o seguinte: nós tínhamos que dizer o momento mais feliz de nossas vidas e só com um sopro encher o balão. E quem disse que eu consegui?! Mas tudo bem, é típico da minha pessoa algo assim. Mas gente o meu momento foi muiiiito, maiiis muuuittoooo felliiiz mesmo. A bexiga devia ter estourado, isso sim.

Para próxima aula: Uma poesia sobre este dia.
Pensamento constante: *#$%@
Entendeu? Não? Ah acho que sim.

domingo, 20 de março de 2011

O animal da minha imaginação

E finalmente eis o que surge da minha mente confusa:


Nome: Espectatulus Transportation                                                           

Família: Transportations Felinicius

Locomoção: Ser flutuante que se teletransporta através de ondas sonoras de seus familiares. 

Reprodução: Feita através de junções de ondas eletromagnéticas a uma distancia mínima de 3m. As informações básicas são transportadas e trocadas entre si. A reprodução do Espectatulus não distingue os sexos. Fêmea e macho podem originar novos animais.

Alimentação: Vive basicamente de pesadelos. Os sonhos bons o enfraquecem, assim tem que buscar outros meios de sobrevivência. Quando preciso recorre aos pensamentos pecaminosos.

Habitat: Transportation não pode ser visto a olho nu, sendo assim pode viver nos mais inesperados locais da sua casa como: Debaixo do travesseiro, entre os lençóis, no fundo da gaveta ou até mesmo entre livros e roupas. Prefere o meio urbano ao rural.




No caminho

Criar um animal imaginário. Tarefa complicada mas ao mesmo tempo divertida. É claro que não tive somente uma ideia. Antes aparecem os terríveis rascunhos. E como o intuito deste blog é o meu processo criativo, Por que não mostrá-los? E aqui estão eles:





Todos inspirados na minha arte da infância.

Momento inspiração

Na primeira aula, Dani nos pediu para criarmos um animal imaginário. Como você quisesse, desde que fosse desprendido de nossa realidade, algo completamente lúdico. E onde buscar inspiração?! bem, não saía da minha cabeça um quadro que eu fiz em 2001, com 8 anos de idade!

Ele é bem feinho gente, mas na época foi feito de coração. Detalhe: Quando eu o fiz me inspirei no programa da Eliana. É isso mesmo. Tinha aqueles quadros de ensinar artes e desenhos, e naquele episódio foi algo parecido com esta obra-prima.

Então vamos começar!

Justo na nossa primeira aula: Laboratório de criação. E o que seria isso?! Tá, para exercer nossa criatividade. Bem isso eu imaginei. Mas como?! Dinâmicas? Trabalhos? Brincadeiras? Na verdade é tudo isso e muito mais. Bem doido para quem está por fora. Importantíssimo para quem está por dentro. Mas eis a questão: Exercer nossa criatividade ou nossas loucuras?! A resposta?! Os dois! Afinal, se você for pensar bem, é algo que sempre está junto.

Vamos começar. desenharemos um carneiro. Ok. Isso é igual a uma ovelha? Ah ninguém sabia. Vamos imaginar então. Eis o meu:


É parece um poodle. Mas não parou aí. Vamos desenhar uma flor e um gato. E aqui estão eles:


Minha flor é uma rosa e o meu gato só tem a cabeça. Gente, nós tínhamos pouco tempo. Mas agora que tal um batom?! E aqui está ele:

Agora, fecharemos nossos olhos e iremos imaginar um dragão. Como você quiser. Afinal não existem dragões de verdade e é nessa hora que os motores da nossa criatividade devem estar à ativa. E os meus funcionaram dessa maneira:

HAHA ele tem focinho! Péssimo Nathália, péssimo. Admito que a primeira coisa que eu pensei foi em "Coração de dragão", a cena que ele está acorrentado e pronto para ir dessa pra melhor. Tão triste. Não sei porque pensei nisso. Só sei que se é da minha imaginação ele pode ter focinho ou seja lá o que for. É o MEU dragão. Lindo. 



De como cheguei até aqui

Bem, como todos sabem este blog foi criado especialmente para as aulas de Laboratório de criação da minha faculdade de Moda na UVA. Mas acho que seria bem interessante contar um pouco da minha história: De como optei pela moda até quando cheguei aqui. Assumo que eu teria que escrever muito, muito mesmo. Minha história daria até um filme! Tá. Agora eu exagerei. Mas ah, quem sabe um dia né?! Eu disse que sonho demais... Mas então, vamos lá.

Não me lembro a idade ao certo, só lembro que era muito pequena quando optei pela moda. Devia ter uns 7 ou 8 anos quando ganhei um jogo da memória com desenhos de várias profissões e uma delas era uma mulher com uma fita métrica no pescoço e um bloco de desenho. Não sabia ao certo o que era aquilo, então minha mãe me respondeu: Estilista. Parece mentira, mas só sei que antes de dormir eu falei para ela "Mãe já sei o que eu quero ser, Estilista!".

Assumo, no começo nem sabia o que era isso. Só sabia que desenhava roupas e isso eu sempre fiz. Mas fale a verdade, qual criança não fazia as famosas "Bonequinhas de papel" e desenhava suas roupas. Era uma ótima brincadeira, eu amava. Então, na 4° série eu desenhei meus primeiros croquis, minha mini-coleção! amostrei para a minha professora que sabia do meu desejo, eu achei que a cara dela não foi muito agradável não, nossa o seu rosto acabava com os meus sonhos! Mas nem liguei. Minha família adorou, mas eles não são muito confiáveis nessas opiniões. Assumo de novo, minha professora tinha razão. Minhas bonecas eram decepadas coitadas, não tinham mãos, nem pés, nem cabelos e muito menos os olhos e boca. Mas vamos combinar, eu era uma criança, ainda tinha muito a aprender. E aprendi.

Conforme ia crescendo buscava informações sobre moda e o que um estilista realmente fazia. Para quem antes não sabia nem o que era um Prada, agora eu sabia tudo. Começei a comprar minhas revistas em 2008 e desde de lá não parei mais. pesquisava sobre as faculdades, evoluia nos meus desenhos e tinha cada vez mais certeza de que esse era o meu caminho.

Então foi chegando o 3º ano do ensino médio e o vestibular estava ali. Nunca tive muito apoio nas minhas decisões, não que minha mãe fosse má pessoa mas eu não tenho muito dinheiro, não tinha como pagar uma mensalidade tão cara e ela achava que moda era coisa de gente rica. Minha única solução era ganhar uma bolsa de estudos. Fora isso só me restava que meus tios e minha avó pagassem pra mim, algo que eu nunca teria coragem de pedir. Concentrei todas as minhas orações para conseguir uma boa nota no ENEM e garantir minha vaga no Prouni.

Aberta as inscrições, mais um trauma: 1 vaga. Uma mísera e única vaga. Obvio. Comecei a chorar. Chorei, chorei, chorei e não parei mais. E as notas de corte não me deixavam dormir, nossa que semana péssima aquela. Passaram-se 2 dias e adivinhe: A nota de corte subiu. Me tirou. Ah como eu queria matar a pessoa que me tirou, e como queria. Ok, foi só naquele momento, mas ahhh que raiva. Chorei. E chorei mais. Chorei, chorei, chorei. Parecia uma pessoa em depressão olhando para as paredes cabisbaixo. Juro, não estou exagerando. Mas, no último dia minha prima, Ah minha querida e linda prima, viu que a nota de corte tinha abaixado. No dia seguinte: Consegui! A vaga é minha! Felicidade incontrolável. Mas vinha o pior: O medo e a insegurança. Mas estes estão sendo controlados. É só mais uma fase que tenho que passar, e tenho certeza que estou no lugar certo, onde realmente deveria estar. E ninguém me tira daqui, nem eu mesma.

Quem sou eu?

Eu sempre considerei essa pergunta um tanto como difícil, afinal se definir é se limitar. Por isso não tenho definição, mas posso pelo menos tentar. Já tive que dar essa resposta em muitas fases da minha vida e em cada uma era algo diferente, muitas mudanças e descobertas sobre mim mesma.

Primeiramente sou estudante de moda na Universidade Veiga de Almeida. De como cheguei atá aqui? Ahh essa história é muito longa, merece até um post só para ela. O que eu farei em breve. Mas o básico que você deve saber sobre mim não é tão básico assim. Sou um tanto perfeccionista e muito sonhadora. As vezes penso que sou confusa demais, penso não, tenho certeza. Até que existem pessoas que sempre me compreendem, mas o problema é que eu mesma não me entendo. É um mar de pensamentos que parecem dar um nó e nós não sabemos como desatar. Sempre me acham tímida, mas não sou nem um pouquinho, digamos que sou reservada. Quando estou na companhia de amigos verdadeiros, sou alegre demais e sincera a todo momento. 

Não sou do tipo que julga ninguém e muito menos se acha melhor. Sou o ídolo de minhas crianças, meus priminhos. Adoradora do cinema clássico, Audrey Hepburn concerteza é uma inspiração. Adoooroooo animais, tenho um poodle chamado Joe Jr e agora tem o Mutley, um Husk de 2 meses que não é meu mas é como se fosse. E é claro, sou fanática por Paramore. 

É isso. Se esqueci de algo, com o tempo meus queridos leitores, vocês concerteza irão descobrir.
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